Por Letícia Santana
Já dizia a big boss Coco Chanel: “A moda passa. O estilo permanece”. Vindo dela, só podia ser uma grande verdade, né? Ao contrário do que alguns pensam, o caminho da moda vem de dentro para fora. Quando o caminho é inverso, só vem do exterior, não funciona. Não é real. É falso. É o que podemos chamar de “fashion victim”, traduzindo: vítima da moda.

Vítimas da moda
Esses tais fashion victim nada mais são que pessoas que não conseguem passar a sua real identidade a partir do que vestem. É quem veste elementos que não tem absolutamente nada a ver com a sua personalidade. É aquele sentimento desesperado de aparentar ser “it” forçadamente. É quem quer o “tudo ao mesmo tempo e agora”, sem aparentar nada. Passam longe do sincero conceito de estilo.
Moda exercita o cérebro, faz sorrir, muda a autoestima, transforma positivamente a percepção das pessoas sobre você, mexe com a criatividade, te deixa mais bonita, segura e, de quebra, inspira outras pessoas. O ritual de se vestir é lindo e devemos aproveitar a liberdade que a moda nos dá ao nosso favor, a favor do nosso real estilo.
Não dá para usar uma roupa que está na moda só porque está na moda. Não dá para usar uma roupa que não condiz com a sua idade. Não dá para usar algo que não condiz com o seu estilo de vida. Não dá para usar algo que não condiz com quem você é.

Vítimas da moda
Precisamos encontrar aquilo que melhor fica em nós. Que nos faça bem. Que determine o seu estilo, a sua atitude. É preciso encontrar o seu pensamento e não o de uma revista, não o de uma moda ditada. Pois a moda não é ditadura. É liberdade. É como a arte: não precisa ser perfeita, precisa simplesmente fazer sentir.
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Fotos: Reprodução.