Neste day 4 de SP Fashion Week, Juliana Jabour propôs um flashback aos anos 70 sem cair no clichê do hippie-chic. Ok, ela até esbarra na boca de sino que aparece em macacão tomara-que-caia e vestidos mega-amplos, ora de manga longa (o marrom com saia mullet discreta está entre as que merecem destaques), ora sem mangas, com listras horizontais, mas a coleção não corre o risco de ser datada. Prontinhas para o uso, as peças exploram o o jogo mostra-e-esconde, com coletões estruturados, ombros em evidência, missaias plissadas (bordadas com canutilho) e shortinho solto). Juliana resgata a calça cargo, subindo o bolso para a coxa e prolonga a vida útil do peplum em tops acinturados. Climão de festa com metálicos em dourado e verde (calça reta, de cós baixo) remetem aos frequentadores do lendário clube nova-iorquino Studio 54, onde só entravam os “very important people”, como eram chamados os it-fashionistas, mais bem vestidos da Big Apple de 1970. Over são os acessórios: brincos gigantescos dourados bem feirinha de rua – de bairro nobre, no caso – e maxipedras meio místicas, em colares pesados.