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SP Fashion Week N46 :: Muito além do bordado

Pauta por Marina Cassiolato
Edição por Rafaela Piovezani

Neste primeiro dia de desfiles, a estilista Patricia Vieira trouxe 10 jovens para bordar na sua passarela. Em uma coleção que resgata pedaços da América Latina, a ideia foi mostrar o processo da coleção através do trabalho das bordadeiras.

Segundo Jorge Amaro, gerente e criador da marca, o mais bacana é que essas meninas são muito diversas. “Tem advogada, arquiteta, empresaria, jornalista, tem de tudo”, comenta. “É muito para mostrar esse girl power de meninas empoderadas que não são senhorinhas, mas meninas lindas que veem no bordado algo mágico”, afirma.

Um exemplo é a jornalista Ana Beatriz Queiroz, que começou a bordar como terapia para aliviar a ansiedade causada pela carga horária exaustiva de trabalho. “Queria algo para desconectar e também me desse prazer. Encontrei isso no bordado”, explicou ela.

Para Ana, o interessante foi achar algo que é tradicional com olhos de uma pessoa jovem. “É como se eu misturasse algo antigo com o novo. O bordado foi tipo uma terapia para mim, quando eu bordo não vejo a hora passar e fico orgulhosa do resultado final”, diz.

SP Fashion Week N46 :: Muito além do bordado

SP Fashion Week N46 :: Muito além do bordado

Fotos: Roberto Trumpauskas.

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