Os eternos fãs do Black Sabbath tiveram que esperar longos 35 anos para ouvir Ozzy Osbourne, Tony Iommi e Geezer Butler juntos de novo. O recém lançado “13”, é o décimo nono álbum da banda, que conta com sua formação quase original. Bill Ward, antigo baterista, por não entrar em acordo com os outros integrantes da banda, foi substituído por Brad Wilk, do Rage Against the Machine, substituição essa de grande sucesso, sugerida pelo produtor Rick Rubin.
“13” foi lançado já como sucesso absoluto: chegou ao topo das paradas em 51 países. O álbum está sendo acompanhado de turnê mundial e de um esperado dvd, já em pré-venda no Brasil, “Black Sabbath: Live…Gathered in their masses”, gravado em Melbourne, Austrália.
Pela primeira vez no Brasil a frente do Black Sabbath, o príncipe das trevas, Ozzy Osbourne, garantiu estar surpreso com a recepção do álbum. “É melhor que eu esperava…”, afirmou na coletiva de imprensa para a divulgação da turnê pelo país realizada no Rio de Janeiro. Ozzy fará quatro shows no Brasil este ano e a expectativa é de um público de até 150 mil pessoas.
Se havia dúvida sobre o espaço do hard rock e do heavy metal no mercado musical, o Black Sabbath prova que ainda há muita estrada para ser percorrida. Os tempos mudaram para Ozzy, no entanto. “Há quarenta anos, nós vivíamos um estilo de vida rock`n`roll… Hoje tomamos chá e voltamos para o quarto depois dos shows”. Mas a mudança de hábito não faz com que os fãs apreciem menos o músico. Muito pelo contrário. Um fã que acompanha a banda há anos disse que no show do Ozzy em 2008 em São Paulo, ainda em carreira solo, o músico fez até mesmo policiais chorarem durante sua performance.
O líder do Black Sabbath garantiu que a fórmula da banda é a mesma de 35 anos atrás, menos as drogas, é claro, das quais se afastou novamente após quase se separar da esposa, Sharon Osbourne, devido a uma recaída no ano passado. Uma prova de que o conteúdo e o estilo da banda continuam intactos é o controverso single “God Is Dead”, que causou problemas com a Igreja recentemente. “Bom, não seria Black Sabbath se não causasse polêmica com a Igreja, não é mesmo?”, concluiu Ozzy.
Ozzy Osbourne surpreso com a repercussão do novo álbum, ’13’
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