Por Letícia Santana
Desde o último trimestre de 2016, estamos acompanhando a era Maria Grazia Chiuri na Dior. Após a saída do Raf Simons, houve grandes especulações sobre qual seria o futuro da maison francesa e, por isso, a estreia de Chiuri era tão esperada no Paris Fashion Week de primavera-verão 2017. A estilista italiana trabalhou durante 17 anos na Valentino e seria a primeira mulher a assumir o posto de diretora criativa da Dior.
No desfile, Maria anunciou a Dior (R)evolution, trazendo t-shirts com mensagens feministas e inspirações vindas do esgrima, um dos únicos esportes no qual os uniformes masculinos e femininos são iguais. Um tule reformulado também invadiu a passarela, assim como o streetwear e vestidos lúdicos. Foi uma coleção comercialmente forte, jovem, cool, muito bem pensada e extremamente atual. Apesar disso, muitos críticos comentaram sobre a semelhança da coleção com o dna da Valentino e lamentaram o fato da estilista não ter conseguido transmitir a herança estética tão forte da Dior.
Porém, entretanto, todavia, uma mulher no comando de uma casa tão tradicional como a Dior falou mais alto e os seus modelitos estão sendo reverberados em muitas capas de revistas e super editoriais. É só folhear os maiores títulos internacionais que logo damos de cara com looks e mais looks assinados por Maria. Jennifer Lawrence, por exemplo, que é a embaixadora da Dior já há um tempinho, estampou muitas capas e abusou das diversas propostas de looks da coleção.
Apenas neste mês, Dior vestiu a covergirl da Vogue Rússia e Vogue Espanha. Além, claro, da última edição da Vogue Japão, que super repercutiu e tem como capa 15 mulheres, todas vestindo a maison francesa.
E, pelo visto, não para por aí! Maria Grazia Chiuri vem fazendo um trabalho interessantíssimo, trazendo um momento cool e girl power para a Dior. Semana que vem, tem o seu primeiro desfile de alta costura. O que será que vem por aí?
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Fotos: Reprodução/Borboleta Vintage.