Por Fabio Paiva
A profissão de alfaiate é uma das mais antigas do mundo. O termo em inglês tailor existe desde 1297. Nessa época, a palavra definia a profissão como “cortador de tecidos”.
Foi só depois do Renascimento que o homem teve uma preocupação maior com as formas, cortes e tecidos. E nessa época seu status social era definido pelo o que estava vestindo, e com isso o papel do alfaiate cresceu.
Além de outros requisitos, o alfaiate precisava saber o valor que todos os tecidos tinham, e entender perfeitamente as proporções do corpo humano.
Com a ascenção de Luis XIV, a França virou o centro da moda. A corte representava as principais passarelas com muita ostentação e riqueza nas suas roupas.
Anos se passaram, e a revolução industrial aconteceu. Um grupo de boêmios londrinos trocou as perucas e os bordados pelos veludos e tons sóbrios. Nessa época surgiram os dândis, trazendo a alfaiataria – terno e gravata- para o mundo real.
Assim, Londres virou referência em alfaiataria e a tão famosa Savile Row, conhecida até hoje por suas legendárias alfaiatarias, tornou-se símbolo da elegância britânica e mundial.
No Brasil, os primeiros alfaiates chegaram com a corte portuguesa e foram passando seus conhecimentos por gerações.
Nos dias de hoje, poucos homens ainda investem em peças sob medida, mas certamente os que procuram fazer seus ternos, dificilmente voltam a comprar um pré-fabricado. Afinal de contas, na moda masculina os detalhes dos acabamentos e cortes impecáveis fazem toda a diferença!
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