Por Fábio Paiva
Se você pensa que xadrez é sinônimo de festa junina, lenhador canadense ou de fãs do Nirvana, pense bem antes de continuar a ler este post! Na temporada parisiense de moda inverno 2017, algumas marcas mostraram peças masculinas no meio de seus desfiles. Chanel, Vetements e Andreas Kronthaler para Vivienne Westwood mostraram que o clássico xadrez fica cada vez mais jovem. E por que não com um toque de irreverência?
Na passarela da Chanel, Karl Lagerfeld mostrou que o xadrez rústico, com cara de tapeçaria, pode ser uma alternativa para quem quer adicionar mais uma textura diferenciada ao visual. Aí você pode incluir da modelagem mais anos 70, numa espécie de sonho meio boho, ao trench que saiu das trincheiras e vem para a cena urbana.
O coletivo Vetements, dirigido por Demna Gvasalia, atual diretor criativo da Balenciaga, trouxe bastante informação de moda baseada nos anos 70. A modelagem mais ampla e o veludo molhado se unem ao xadrez em tons de marrom e vinho para idealizar uma nova categoria para a padronagem. Criatividade ao nível supremo!
Por fim, a primeira coleção assinada por Andreas Kronthaler para Vivienne Westwood também trouxe o tal do xadrez. Misturado em cores, ousados na estrutura. Atemporal, sem gênero, sem lenço, sem documento… Entregues ao vento.
Acho que estou meio poético…
Chanel
Chanel
Vetements
Vetements
Vivienne Westwood
Imagens: Reprodução.