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Madonna revela ameaças de morte por defender grupo Pussy Riot

A cantora Madonna fez um discurso apaixonado no Amnesty International Concert, em Nova York, ontem à noite (05), no qual ela descreveu a si mesma como uma “lutadora pela liberdade” quando apresentou o grupo russo – que foi para a cadeia por alegações de vandalismo motivado por ódio religioso depois de cantar uma canção de protesto em uma catedral em Moscou – para subir ao palco do Barclays Center.

Ela disse: “O direito de ser livre, de dizer o que pensamos, de ter uma opinião, de amar quem nós queremos amar, ser quem nós queremos ser – nós temos que lutar por ele?. Eu sempre me considerei uma lutadora por liberdade desde o começo da década de 1980 quando eu percebi que eu tinha uma voz e eu poderia cantar mais do que músicas sobre ser uma ‘material girl’ ou se sentir como uma virgem. E eu definitivamente paguei por isso e fui punida por falar o que eu penso ou por colocar o meu pescoço para fora contra esse tipo de discriminação. Mas isso é ok”.
Madonna também admitiu que ela foi ameaçada de prisão em sua apresentação na Rússia em 2012 por estar promovendo “comportamento gay”. Ela acrescentou: “Desnecessário dizer que eu não mudei nenhum momento do meu show. Oitenta e sete dos meus fãs foram presos por comportamento gay – seja lá o que isso for”.
E a cantora de 55 anos – que cria os filhos Lourdes, 17, Rocco, 13, David e Mercy, ambos de 8 anos- também brincou com o nome do grupo. Ela disse: “Eu gostaria de agradecer ao Pussy Riot por tornar a palavra ‘pussy’ uma palavra pronunciável em minha casa. Agora, minha filha de oito anos diz o tempo todo”. Enquanto Madonna e Pussy Riot não se apresentaram no show, estrelas incluindo Cold War Kids, Lauryn Hill e Blondie tocaram algumas de suas músicas.

Madonna revela ameaças de morte por defender grupo Pussy Riot

Madonna revela ameaças de morte por defender grupo Pussy Riot

Imagem: Reprodução.

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