O sistema da moda gira mais rápido do que podemos acompanhar, e o tal Fast Fashion encontra aí o seu lugar para brilhar. O termo (que em português significa moda rápida) tem seu sistema bem simples – roupas feitas rapidamente, para rápida digestão e rápido consumo.
Em comparação com a Europa e os EUA, esse modelo ainda é novo. As primeiras grandes lojas que foram trazidas para solos brasileiras, como o Mappin e a Mesbla podem ter sido o início do que vemos de Fast Fashion no país. Somente depois que marcas, como a Zara, vieram para cá, que marcas como a C&A e a Renner perceberam que precisavam apurar sua visão de moda, e se inspirar ainda mais no Fast Fashion europeu. Continuaram com suas peças a preços acessíveis, mas com uma rotatividade maior e com um olhar mais fashion e mais focado nas tendências.
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A Riachuelo, a Renner e a Zara colocam peças novas em suas lojas de 15 em 15 dias. A Espaço Fashion troca sua vitrine toda semana, assim como as européias H&M e Topshop. Parcerias de sucesso causam furor entre os fashionistas e democratizam a moda, peças de estilistas como Rodarte, Mathew Williamson e aqui no Brasil Reinaldo Lourenço ou Alexandre Herchcovitch atraíram consumidores que antes não tinham acesso às suas peças.
Parece perfeito, né? Peças de grandes estilistas, a preços baixos e que chegam rapidamente nas lojas. Para as marcas, a situação também só vê melhorias: mais desejo de consumo dos clientes, que passam a entrar mais vezes nas lojas atrás de novidades e muito mais “consumo impulsivo”.
Mas com a questão da sustentabilidade e comércio justo também em alta, ainda restam muitas dúvidas sobre o futuro do fast fashion. Com a rápida rotatividade das peças, consumimos tudo muito rápido e as roupas viram algo quase que descartável. Será que esse é o melhor caminho? Nossa dica é: invista mais em peças chaves e atemporais, que mesmo com um preço um pouco mais alto irão durar a vida toda. E corra para as grandes magazines atrás de algumas novidades que você já estava de olho.