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Europa se rende ao Tecnobrega

Há menos de cinco anos atrás, muitos ainda torciam o nariz para o ritmo criado na periferia do Pará, o  Tecnobrega que nasceu do brega tradicional com a ajuda das batidas eletrônicas. Hoje, a história é outra. Após quebrar as barreiras regionais e conseguir encontrar seu espaço na cena musical brasileira, o tecnobrega chegou à Europa e muito bem representado.

O festival Worldtronics, que acontece no próximo dia 28 em Berlim, dedicou uma arena para a apresentação dos paraenses DJ Waldo Squash, da Gang do Eletro, e do cantor Felipe Cordeiro. O DJ carioca João Brasil – um dos maiores propagadores do estilo – e os goianos da Banda Uó também se apresentam no evento.

“Isso demonstra que o interesse pela música paraense não é tão passageiro como se imagina. Eu acompanhei um pouquinho o Sónar (festival de música eletrônica realizado em maio em São Paulo). De tudo que eu vi no festival, foi o Gang do Eletro uma das bandas mais originais. Quando você vê o quanto os DJs gringos, as bandas gringas ficam pagando pau para o Waldo Squash, você vê que eles têm um potencial enorme”, disse Felipe Cordeiro em uma entrevista, em resposta os críticos do estilo.

“Isso que eu acho confuso em Belém, que gera umas polêmicas meio sem sentido. O tecnobrega é uma linguagem de música eletrônica paraense, que vai se incorporar ao repertório de musica eletrônica mundial sim. Estamos dando o primeiro passo para nos tornarmos cidadãos do mundo”.

 

Europa se rende ao Tecnobrega

Europa se rende ao Tecnobrega

Imagem: Reprodução.

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