Por Andréia Meneguete
Peço licença a Cristóbal Balenciaga, mas hoje reverenciarei outro mestre espanhol que – sem dúvida – também será imortal na história da moda espanhola. Ainda mais no que se refere às noivas. Estou falando de Elio Berhanyer, estilista que se consagrou no mundo fashion em 1960 ao apresentar sua primeira coleção com 20 figurinos.
A sutileza, o romantismo e a perfeição de suas criações são características que marcam e sensibilizam qualquer mortal. Todos os detalhes de suas roupas decifram uma delicadeza que nos inspira e nos envolve. Pura magia, assim como a alta costura deve ser. Tive a oportunidade de conhecer bem de perto o trabalho do estilista em abril do ano passado, quando cobri o Cibeles Madrid Novias, a versão bridal da principal semana de moda da Espanha.
Platéia cheia, exalando expectativas e muita curiosidade pelo espetáculo que estava prestes a acontecer. E realmente se confirmou. Os vestidos foram transformados em obras de arte que se sustentavam pelo conceito inspirado nas mulheres helênicas, esbanjando muita imponência e sofisticação.
Drapeados, rendas e bordados permanecem como preferência do estilista, que só valorizaram (e confirmaram) o bom caimento e movimento de cada peça. A apresentação se encerrou com gostinho de quero mais. Aplausos para o artista, por favor!
Voltei para o Brasil imaginando uma noiva com um vestido criado por este senhor espanhol de 70 e poucos anos. Somente uma palavra consegue definir o que esta mulher se tornaria ao escolher para o seu grande dia um modelo by Elio Berhanyer: divina!
PERFEITO..me apaixonei por todos 🙂