Por Arlindo Grund e @larimariano
É, como dito pela própria estilista, o que vive. É cada passo calmo, leve, possível, é espaço para observar com atenção os recados que vêm em forma de roupa.
É tudo de fluir. Todas as texturas, os volumes, os tingimentos completamente naturais que, numa quase alquimia entre lilás, verdes, rosas, amarelos são uma sincronia que parece ter acabado de gritar sua existência sem precisar de alto volume: retoma o espaço para existir.
Os passos num ritmo que se sabe explorador. Dá tempo de olhar com calma cada impressão botânica, cada movimento, cada camada e transparência. É como ver, dessa vez, de fora pra dentro, como se o que sempre morou diante dos nossos olhos agora pudesse fazer parte do propósito que a moda vem para ter.
Fotos: Fabrício Alabarce.