Por Arlindo Grund e Lari Mariano
Pausa. Para um espaço de ser antes de transformar. É o que Clara Pasqualini traz à Fauve: “um agradecimento a quem eu precisei ser para me retirar de situações — e especialmente a quem me tornei”, como a própria estilista define.
Os looks abraçam tempos e movimentos. Roupas de arquiteturas e linhas definidas, volumosas, que flertam com um passado afetivo do vintage, e trazem uma cartela de marrons, branco e preto que nada tem de óbvia — remetem ao acolher.
Texturas sensíveis falam sem nada dizer — e transparências revelam a sua particularidade. Mais uma vez, a moda a favor de uma ótica humana, possível e vívida.
Fotos: Zé Takahashi/ @agfotosite.