Por Arlindo Grund
Pode parecer comum: a tela em branco, o natural, o vazio, o simples. Tudo isso dá pra ser relacionado ao branco. A verdade daqui é que ele é o ponto de partida. O início, por exemplo, das pinturas e das cerâmicas de Francisco Brennand.
Em parceria com o Instituto que leva o mesmo nome do artista, as homenagens não ficam apenas nessa construção que se faz na passarela. Pequenas cerâmicas artesanais se unem às peças, fazem as vezes de ponto de cor e ainda complementam a renda Richelieu, os bordados delicados e a seda, que carregam a história dos figurinos de “O Auto da Compadecida”, assinados por Brennand. O linho faz parte da essência dessa marca que consegue, em suas roupas, trazer o frescor que tanto queremos para aqueles dias mais quentes.
A construção das roupas também veste diversos corpos e estilos, que com a mesma naturalidade interpretam os códigos e universos visuais da marca.
A cor do começo — e dos contrastes. Onde tudo aparece — e se põe luz sobre.
Fotos: Divulgação/ Marcelo Soubhia/ Agência Fotosite.