Por Arlindo Grund e Lari Mariano
Voltar à natureza, à terra e ao epicentro interior. Essa é a proposta que norteia a nova coleção da A. Niemeyer, num filme que se ambienta completamente em espaço aberto e celebra a naturalidade quase crua, como se fosse possível sentir a liberdade de espaço para acontecer.
As peças absorvem o conceito ao aparecer com amplitude, leveza, movimentos esvoaçantes e predominância do branco, cru e tons terrosos. Nas estampas, formas orgânicas, uma leitura floral revisitada com tons de originalidade — transmitem e transparecem o conforto e a vivência.
A junção enfatiza feminilidade numa ligação bastante espiritualizada, em que a terra se vê como força feminina e que realiza, no mundo concreto, a possibilidade de sentir a força, a fonte e aproximar do que parecia mais distante. Uma forma natural de respirar, de absorver ar puro e enxergar nossas influências e possibilidades dentro do processo em que caminhamos atualmente.
Fotos: Divulgação/ Mariana Maltoni.