Por Arlindo Grund e Lari Mariano
Estreando na SPFW N51, Weider Silveiro explora, em seu desfile digital, a contemporaneidade da mulher em linearidade com o tempo — ser atual não tem a ver com época, como sugerem as imagens que partem da Grécia Antiga e pousam no rooftop do Edifício Copan, para ilustrar os dias de hoje.
Em sincronia tecnológica, com a presença de gadgets como smartphones e fones de ouvido, a moda de Weider pode ser explicada a partir da estrutura: é uma mescla entre vestidos de uma era clássica com volume nas saias até um streetwear revisitado que se soma à alfaiataria, como maxi blazer e camisas.
Nas texturas e cores, o vibrar é característica principal: verde, azul, preto e pequenas estampas florais ganham plissados, golas altas, mangas volumosas e transparências. Transparecem e transmitem: num desfile que termina em selfies das modelos, entendemos o registro como a autenticidade de ser — e resguardar em sua própria forma de olhar e compor o espaço.
Fotos: Divulgação/ Leo Fagherazzi.