Por Arlindo Grund, com colaboração de Larissa Mariano e edição de Rafaela Piovezani
A apresentação da Amapô nesta edição da SPFW teve 100% do gosto de seus desfiles físicos – sempre impactantes e questionadores. Desta vez o momento pede conforto, e através do jeans – matéria-prima base da marca de Carolina Gold e Pitty Taliani – se evidencia que o tecido construído também pode passar essa sensação. As formas amplas e outras já conhecidas da marca apareceram para reforçar exatamente essa busca por uma roupa que nos deixe à vontade e, acima de tudo, que nos represente. É assim que a Amapô cria suas peças. Nessa coleção as duas ainda tiveram a colaboração de Dudu Bertholini.
O mais interessante é observar como o urbano se adaptou a este momento em que muitas pessoas ainda estão trabalhando de casa, apesar de uma parcela da população achar que a pandemia acabou e já ter retomado a vida como antes. Triste. Nesse sentido, a modelagem é mais ampla, o corpo dança no meio daquele volume, e formas que foram estudadas e adaptadas aos dias de hoje. Mas, aqui, o assunto é alegria, porque a dança apresentada pela marca contagiou com sua força e com o DNA festivo da Amapô.
Imagens: Divulgação.
Revisão: Kiki Marinho