Por Arlindo Grund
A mulher que a Carolina Herrera propõe tem sofisticação e elegância como premissas. Isso não quer dizer que a marca faça uma seleção de quem usa. O diretor criativo Wes Gordon sabe identificar bem esses códigos e de uma certa maneira consegue trazer um frescor para as criações.
A camisa branca ganha ares de sensualidade. A silhueta tipo anos 50 e a ampulheta, características da marca, vestiam corpos além do 38, mostrando a adaptação às necessidades e demandas do mercado. A renda que exalta a feminilidade mostrou as formas em transparências bem ousadas. A tradicional alfaiataria fica jovem e recebe uma injeção de volumes, pregas e formas que desafiam o classicismo.
Uma apresentação que exalta o nome da tradicional estilista de uma maneira bem arrojada e falando com os tempos atuais.
Imagens: Reprodução/ Daniele Oberrauch / Gorunway.com.