Por Arlindo Grund
O que você consegue entender claramente na semana de moda de NY é que o viés comercial fala bem mais alto. As peças desfiladas, em sua maioria, saem dali direto para lojas, e-commerce e para as ruas. Nitidamente são as macro e micro tendências chegando no verdadeiro momento em que a moda se restabelece como mola da economia mundial com novos conceitos, novas atitudes e novos experimentos. Assim foi a apresentação da Self-Portrait. o estilista Han Chong propôs uma brincadeira com sua cliente, ao passo que trouxe a desconstrução e praticidade para a silhueta feminina. Apesar de entrar nessa contramão do sexy exagerado para o verão, sua proposta traz alfaiataria sofisticada, brincadeiras de tons e sub-tons, além de vestidos descontraídos. A renda ainda norteia essa mulher romântica que passeia do azul celestial ao rosa fluorescente. Perceber essas nuances e misturas de estilos faz com que o estilista conquiste cada vez mais consumidoras. As botas com pontas finas também dividem a cena da NYFW com as tipo western.
Imagens: Reprodução. Filippo Fior/Gurunway.com.