Por Arlindo Grund
Desde que o estilista japonês Tomo Koizumi apareceu que seu nome vem sendo celebrado pela cena fashion. Em NY, sua segunda apresentação também ocorreu na loja de Marc Jacobs, assim como na temporada passada. Minha cabeça tá fervilhando com tanta informação pra falar, em apenas sete looks e uma modelo. Então já começo pela modelo escolhida: Ariel Nicholson, que ganhou os holofotes em 2018 quando Raf Simons a trouxe para o seu desfile. A partir dai, editoriais e capas para Love Magazine, W Magazine, Vogue América e várias, mas várias campanhas. Uma energia e uma vibe que pouco se vê. Ariel é uma modelo transgênero. Vai brilhar muito. Enquanto ela ficava parada, as sete roupas apresentadas iam sendo trocadas ali mesmo na frente do público. Roupas ou fantasias? Fica a seu critério. O fato é que acima de um tecido para cobrir o pudor, o que se vê nas criações de Koizumi são verdadeiras obras com estruturas que elevam a categoria de peça de roupa utilitária para verdadeiras criações de arte. Pode não ser a mais prática de todas, mas com certeza será a mais forte visualmente falando. Texturas, costuras, franzidos e drapeados surgem de maneira impactante sob as mãos desse estilista que ganha cada vez mais espaço na cena mundial. Momento de impacto: as mensagens que ele trás em suas criações de não se render ao formato comercial de suas roupas, além de mostrar apoio a causas importantes. Vamos aprender um pouco mais, não é? Se não sobre moda, sobre empatia! Parabéns, Tomo Koizumi! Clique AQUI e AQUI para assistir ao desfile.
Imagens: Divulgação Tomo Koizumi.