Por Thay Sanqueta
Lucas Magalhães patriota e orgulhoso de suas origens, o mineirinho retratou com maestria as suas lembranças na roça, que como ele mesmo definiu, a coleção é “de mim mesmo”. Em forma de poesia e elegância, o estilista apresentou uma belíssima estampa em azul e branco com desenhos da arte barroca das igrejas de Ouro Preto, pedras da mineração, paisagens e animais do campo, com destaque para o galo que o estilista tem tatuado nos braços. O xadrez faz referência ao forro de mesa da casa da vó e a estampa P&B são as galinhas da angola. Os tênis em parceria com a Fiever são detalhe a parte que o estilista quis remeter ao conforto do aconchego da roça.
Lucas trouxe conforto, desde a modelagem até a escolha dos fios naturais. Ele fez uma moda de verdade, que comunica de verdade. Uma novidade na passarela foi a camisa masculina de tricoline com recortes de malha nos braços para dar conforto e mobilidade. Em uma conversa com o Agrund.com o mineiro revelou que sempre teve problemas com o desconforto das camisas convencionais. Nos tecidos em especial a renda gráfica e o chamois.
Imagens: Ze Takahashi / Agência Fotosite.