Bottega Veneta brincou um pouco com a nossa percepção e fez um trabalho de ilusão de ótica com as texturas e tingimentos das peças. Na maior parte, peças comportadas, cobertas e com saias que não passam da altura dos joelhos. Rendas, sedas e lã, misturando o estruturado e o fluído.
A Missoni apareceu mais leve, com uma coleção inteira em tons pastel e tecidos leves. Os shapes pareciam todos saídos de um guarda-roupas masculino – ou de alguém números maior que a modelo desfilando – e Margherita Missoni explica ser influência da moda japonesa. Casacos e saias beirando o chão em um inverno calmo.
Pucci é reconhecido por suas estampas, e é isso que as pessoas vão ao seu desfile ver. Neste inverno, a marca propôs uma mistura de influências que trouxeram uma reinterpretação de suas estampas gráficas. Desta vez elas apareceram mais orgânicas, dando a impressão de terem sido pintadas à mão. As formas não fugiram muito do padrão – curtas e sexy.