Por Arlindo Grund.
A moda ainda tenta se adaptar aos tempos atuais. A nova cepa da COVID – ômicron – restabeleceu os protocolos de segurança que sugerem evitar aglomerações. Com muitos vacinados, as pessoas se sentem menos expostas, mas como em todo segmento, na moda também temos os negacionistas. E, por isso, não devemos ceder nem um pouco quando o assunto é a segurança.
A marca fez uma apresentação restrita em sua sede e reviu seu DNA no meio dessa mudança social que estamos vivendo. Parece que as amarras da alfaiataria tradicional estão afrouxando as costuras em detrimento do confronto. As modelagens são amplas e em nada lembram as peças próximas ao corpo dos anos 2008. A monocromia estabeleceu um traçado entre as produções apresentadas. Diante do desafio de mostrar ao seu público essa nova proposta nos blazers, ao mesmo tempo uma veia esportiva que remete à descontração também apareceu na coleção.
Os bolsos fazem referência ao utilitário esportivo, mostrando um atleta urbano e com os óculos que protegem de ver muitas coisas que nem deveriam existir. No fim de tudo uma marca revisitada e com um resultado jovem: Zegna, para o mercado que agora engloba todas as linhas da marca.
Imagens: Reprodução Zegna.