Por Arlindo Grund
Desde a sua ressurreição que a marca italiana Gucci vem determinando períodos para a moda mundial. O primeiro deles foi determinado como a Era Sexy. Nesse caso, o estilista americano Tom Ford era quem tinha as rédeas na mão. Seu controle e valor criativo sobre a marca fizeram-na reaquecer o mercado de ações. Depois, a Era dos Jardins Secretos, criada por Frida Giannini, fez a marca crescer mais ainda. Sai o extremamente sexy e entra o normcore, sob a ótica da estilista italiana. Foi quando tudo isso foi encapsulado e deu lugar à era da Aristocracia Gucci. Aqui, o capitão da história é o estilista Alessandro Michele. O artista conseguiu o inacreditável: ele fez crescer mais ainda a marca com seu estilo que mistura o retrô com o contemporâneo, que traz esse toque de aristocracia inglesa à grife italiana e que consegue mexer com o mundo da moda, transportando as pessoas literalmente para o mundo dele. Não penso, aqui, em falar das misturas, texturas, estampas ou qualquer outra coisa. O que vale mesmo é prestar atenção nessa nova era que a Gucci impõe à moda. Homens e mulheres na mesma passarela e, muitas vezes, sem distinção de gênero. Todo mundo usa o que quer! Na vida real, as peças da Gucci não são caríssimas, mas não são acessíveis. O fato é esse novo momento fará com que cada marca busque sua essência através da natureza, do espaço, de onde couber uma inspiração. Eu, por exemplo, sou apaixonado pela Gucci desde sempre. Quanto às mudanças, sempre achei incríveis. Esse momento, que parece fantasioso, mostra que uma nova era está por vir. Quais serão estes novos tempos? Vamos ver através dos olhos de Alessandro Michele.
Imagens: Reprodução/ Yannis Vlamos/ Indigital.tv.