Pelo jeito, Paul Smith também estava lendo o livro de Patti (a outra Smith). Seu desfile mostrou uma androginia óbvia – como se você realmente tivesse entrado na sessão masculina da loja e levado tudo. Uma alfaiataria impecável, pra deixar qualquer homem com inveja. As cores apareceram em uma mistura de tons sóbrios e pastel, com algumas pinceladas de tons cítricos como o laranja e o pink. Uma mulher da cidade, que não precisa de mais ninguém.
Só a Burberry Prorsum para conseguir fugir da ditadura fashion ainda assim expressar o seu “espírito britânico”. Bolsa da mesma cor que a roupa? Pode sim. Tartan pink? Também pode! A coleção foi uma releitura das melhores peças da marca, focando na parte de cima – trench coats, casacos mais amplos e um lindo trabalho de textura na lã. Highlight para os casacos que misturam tricot e peles fake.
Christopher Kane apostou na tecnologia têxtil para o seu inverno. Plástico nas tramas, aplicações com líquidos que aquecem e se misturam em contato com o corpo das modelos. A preocupação com a modelagem foi menor, as peças apareceram em shapes já conhecidos, saias lápis rente ao corpo e vestidos retos. Highlight para os recortes cut out, deixando parte da barriga à mostra.