Por Arlindo Grund
À frente da Alexander McQueen, desde que o homônimo morreu, Sarah Burton prova que a cada temporada ela consegue se superar. E mais ainda: ela traduz perfeitamente as inquietações que atormentaram o estilista durante a sua vida. As borboletas que representam a metamorfose e o relógio de bolso que representa o tempo imposto que o consumismo exagerado trouxeram um toque de Alice no país da realidade à coleção. Lúdica e ao mesmo tempo sombria! A alfaiataria também ganhou destaque nos belos casacos. Os vestidos eram mais do que sensuais. Eles tinham uma alma de ninfeta e ao mesmo tempo de sexy girl, uma garota conturbada como gostava de mostrar McQueen. As transparências revelavam a silhueta nude das modelos, enquanto eu peças estruturadas davam formas novas ao corpo da mulher. No fim, o toque punk com belas jaquetas e o ar noir com vestido bordados de tirar o fôlego. Confira!
Imagens: Reprodução.