Por Giovanna Assef
De origem monárquica, o Blazer surgiu no ano de 1837 no Reino Unido, quando o Almirante, sabendo que a Rainha Vitória faria uma visita surpresa à Fragata da Marinha Real, mandou fazer paletós em sarja azul marinho com botões de latão.
Como peça originária do guarda-roupa masculino, o Blazer surgiu como uniforme feminino lá nos anos 30 pelas mãos de Coco Chanel. Após Mademoiselle Chanel, outros modistas também se apossaram da vestimenta, tais como Saint Laurent em 1970 e Armani em 1980. Vale citar o seriado oitentista “Miami Vice”, onde o Blazer com mangas arregaçadas ficou marcado como a peça ícone do figurino.
Com essência tradicional, o Blazer se reinventa a cada estação e chega em 2013 nada convencional.
A peça segue ajustada, com ombros marcados e em dois comprimentos: curto, beirando o quadril ou longo, na altura do traseiro. Ao ser usado aberto, o Blazer alonga o corpo, já os modelos de comprimento maior trazem a sensação de encurtamento da silhueta.
Nesse eterno retorno, vale usar a peça com saia ou vestido, calça de tecido diferente ou na famosa versão “conjunto”, estilo terninho. De opção plural, a peça deve sempre ser lembrada e usada com elegância, mesmo no look “desleixado, mas arrumado”, o Blazer é um toque de sofisticação.
Aprume-se com a peça prática.
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