Mais do que moda!

Amélia, Imperatriz do Brasil

Poucos sabem que a esposa do Imperador D. Pedro I vem da nobreza bávara, e é natural de Munique. Estes entre outros detalhes, poderao ser visto na exposição:

BAYERISCHES STAATSMINISTERIUMS DER FINANZEN
Odeonsplatz 4 – Munique
Aberta de segunda até sexta, das 8 às 17 hrs.

O casamento entre D. Pedro I e Amélia von Leuchtenberg, foi realizado por procuração em 2 de agosto de 1829, na capela de São José, no Palácio de Leuchtenberg (hoje o local onde acontece a exposição). Reza a lenda, que em homenagem a Amélia, D. Pedro I criou a “IMPERIAL ORDEM DA ROSA”.

Dizem que o galante imperador teria sido inspirado pelo vestido que a noiva usava no retrato que lhe foi enviado ao Brasil.

Apesar das complicadas negociações que precederam o casamento, e o fato que deveria ser mantido em segredo; em 4 de aogosto, a população de Munique compareceu em massa ao palácio para ver a recém casada Imperatriz do Brasil partir com a caravana composta por 10 carruagens.

Com apenas 16 anos na época do casamento, a Imperatriz teve que viajar com identidade falsa (Duquesa de Santa Cruz) até a partida para o Brasil.

O Conde Friedrich von Spreti foi o administrador finanaceiro da viagem nupcial, e responsável pela a segurança da comitiva. Em agradecimento recebeu a “ORDEM DO CRUZEIRO DO SUL”. Através dos escritos da viagem, tornou-se o cronista dos acontecimentos.

A travessia do Atlantico começou em Portsmouth, na Inglaterra, com destino ao Rio de Janeiro; porém a Fragata Austria teve uma viagem muito tempestuosa.

Em 17 de outubro de 1829, com a aproximação da fragata imperial no Rio de Janeiro, todos os fortes da entrada da Baia de Guanabara fazem soar os seus canhões, e todas as igrejas da cidade tocam seus sinos. O casamento no Brasil foi realizado na Capela Imperial no Rio de Janeiro.

Existe uma praça em Munique, chamada D. Pedro, onde se localiza o prédio do orfanato. Na época foi criada uma fundação com os 40 mil florins destinados pelo Imperador para a festa de casamento, e que foram utilizados para criar uma fundação para jovens órfas, onde os fundadores, o Imperador e mãe da noiva, determinaram que: “ Todos os anos , na data de aniversário de casamento da Imperatriz, quatro jovens do orfanato, que completaram 18 anos devem receber cada a quantia de 500 florins para o enxoval”.

A fundação existe até hoje porém com outros fins.

Todas as informações da exposição são maravilhosas, dos paineis às vitrines com peças originais. É simplesmente imperdível e vale uma visita!!! A exposição teve como curadora a arquiteta brasileira Suzane von Seckendorff. Aguardem a minha próxima surpresa.

Um comentário

  1. Wow this is a great resource.. I’m enjoying it.. good article

Deixe uma resposta para medical transcription Cancelar resposta