Por Giovanna Assef
Com lançamento nacional previsto para 03 de agosto, “The Bling Ring”, quinto longa metragem de Sofia Coppola, é baseado no artigo “The Suspects Wore Louboutins”, em tradução livre, “Os Suspeitos Vestiam Louboutins” da jornalista Nancy Jo Sales, publicado em 2010 pela revista “Vanity Fair”.
A história de quatro meninas e um rapaz, todos na faixa etária dos 19 anos, aconteceu em Hollywood, entre Outubro de 2008 e Agosto de 2009. Os jovens, sedentos por luxo, invadiram e furtaram casas de famosos como Lindsay Lohan, Paris Hilton, Audrina Patridge, Orlando Bloom, Megan Fox e Rachel Bilson.
O filme chega ao Brasil com o título de “Bling Ring: A Gangue de Hollywood”, e conta a história do quinteto encabeçado por Nicki (Emma Watson).
O anseio por vestidos Balmain e bolsas Hermès, sobrepuja o acesso à educação e não os previne do desejo ao consumo. A série de assaltos começa na propriedade da socialite americana e herdeira da cadeia de hotéis Hilton, Paris Hilton, que inclusive, cedeu seus aposentos para a filmagem do longa.
Os roubos acontecem tranquilamente e os jovens se abastecem de cosméticos, roupas e acessórios que os transportam ao mundo de exuberância dos ricos e famosos.
Assim o filme segue, dando inicio a um círculo vicioso. Os roubos financiam aos jovens festas caríssimas frequentadas pelas próprias celebridades roubadas. Por sua vez, fotos pipocam no Facebook e a tecnologia, que no começo os ajuda (através de pesquisas no Google Maps e sites de fofocas estilo TMZ), é a mesma que faz com que a gangue seja pega pela polícia.
O figurino produzido por Stacey Battat tem casacos de pele, vestidos justíssimos Hervé Leger, bolsas Hermès e joias. Segundo Battat, grandes grifes emprestaram seus acervos, dentre elas Louis Vuitton, Chanel e a Bulgari, com US$ 15 milhões em acessórios.
Stacey afirma que para sua pesquisa de figurino folheou toneladas de “Us Weeklys” antigas, já que a história se passa no ano de 2009.
O filme é um bom motivo para os amantes de moda irem aos cinemas, afinal, Sofia mostra desde Marie Antoinette, sua paixão bem sucedida em unir as duas artes.
Imagens: Reprodução.