Mais do que moda!

55ª Casa de Criadores :: Dia 4

Por Arlindo Grund e Lari Mariano

Abrindo o quarto dia, a Visén traz seus códigos de inspirar-se na arquitetura portuguesa com interferências urbanas para a passarela — volumes e construções literais são trazidas no desfile que, num espaço de celebrar, mistura o brilho de paetês ao cenário de metrópole.

Visén

Visén

Visén

Visén

Visén

 

Para a Aczan, é a dicotomia de passagem do tempo capaz de inspirar uma coleção. Os olhares bons e os difíceis são traduzidos em volumes, texturas, contrapontos entre peças mais pesadas — e quase arquitetônicas — ou mais leves — e trabalhadas para passar a sensação. Sob o olhar de Nazca, à frente de sua marca, o sentir: e como fazê-lo no mundo.

Aczan

Aczan

Aczan

Aczan

 

Para Lourrani Baas, a exaltação é da mulher negra a descobrir sua potência para além da roupa. A coleção apresentada é de modelagens clássicas e com uma elegância atemporal — feita de brancos, pretos e vermelhos. Exaltar o pertencer.

Lourrani Baas

Lourrani Baas

Lourrani Baas

Lourrani Baas

Lourrani Baas

 

No olhar de Felipe Caprestano, a cidade se significa a partir da roupa também. Destaque para cinturas estruturadas na modelagem, contrapondo a modelos mais leves — sempre ricos em textura, como se fosse possível tocar que se vê — é de vivenciar como as referências interferem em nós — e como a estética do sóbrio ultrapassa o que parece comum. Não é e não será.

Felipe Caprestano

Felipe Caprestano

Felipe Caprestano

Felipe Caprestano

Felipe Caprestano

 

Para o Vou Assim, coletivo que visa dar oportunidade a pessoas trans por meio da moda, a experimentação é vívida: upcycling, dessa vez, para brilhar não tão somente cada peça costurada, mas sobretudo as existências celebradas em cada ato do desfile.

Vou Assim

Vou Assim

Vou Assim

Vou Assim

Vou Assim

 

Sob a concepção de Marcio Lopes, a Marlo Studio traz uma alfaiataria que não se apossa do clássico e faz sua originalidade, mesmo com uma cartela que explora majoritariamente o preto. É que, daqui à Lua, há muito espaço para criatividade. Movimentos, recortes, interferências de verde e branco, estampas únicas dão a viagem que se espera ao satélite terrestre — sem se desligar de nós.

Marlo Studio

Marlo Studio

Marlo Studio

Marlo Studio

Marlo Studio

 

Para Mônica Anjos e sua marca homônima, a visão sagrada da mulher e sua representação multicolorida referenciam Oxum, Iemanjá, Iansã e Nanã, em uma passarela multicor que mergulha no ancestral e na força feminina com delicadeza, movimento, espaço para ser. Franjas, estampas e identidade revelam potência — e respeito ao que vem para colher — e acolher — o que virá.

Mônica Anjos

Mônica Anjos

Mônica Anjos

Mônica Anjos

Mônica Anjos

Fotos: Divulgação/ @agfotosite.

 

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