Por Arlindo Grund e Lari Mariano
Curar-se dos vírus mais perigosos. É com essa referência de um desfile manifesto que Jal Vieira constrói suas peças. Todas em verde, amarelo, azul e vermelho, elas trazem consigo a estética de luta, com detalhes presentes em couro, rebites e cortes como à navalha, a simbolizar as dores e as lentas recuperações que se fazem da morte, ignorância e do preconceito. “Eu sou porque nós somos”, fala de coletividade. De não esquecer dos que se foram e lutar pelos que virão.
Fotos: Camila Svenson.