O segundo dia da 45º edição da Casa de Criadores contou com seis desfiles com propostas bem distintas. Nós, do Agrund.com, assistimos a todos e contamos agora um pouco do que chamou a nossa atenção. Confira:
Renato Buzzo
A estilista Renata Buzzo apresentou levou para a passarela uma verdadeira poesia em forma de roupa. Inspirada pelas transformações da nossa mente e personalidade, desde a infância até a fase adulta, ela criou peças com formas amplas que aparecem tanto em tecidos fluídos quanto em outros rígidos adornados com um primoroso trabalho de drapeado.
Jorge Feitosa
O estilista mergulhou nas relações entre pai e filho para dar vida à sua nova coleção, mais precisamente na carga emocional de sua própria relação com o pai. ‘reTratos’ é uma onda de sentimentos e personalidades entre cada pai e filho traduzidas em estampas, nos patchworks, nos diferentes tecidos, nas sobreposições de peças e na cartela de cores que passou pelo branco, rosa, azul e preto.
Reptilia
Inspirada pelos trabalhos da artista e escultora Maria Martins, a estilista Heloisa Strobel criou uma coleção composta por uma alfaiataria desconstruída e um sportswear minimalista. Tudo isso em uma cartela de cores com tons açucarados, como o lilás o verde claro e o coral, e também os clássicos off-white e preto.
Martins
Inspirado pelo livro ‘O pano do Diabo’, o estilista Tom Martins levou para a passarela as listras que já foram consideradas estampas da escória da sociedade e hoje são curinga no guarda-roupa de todas as pessoas.
Brincando com as modelagens e as formas do corpo, a marca apresenta um oversized despojado que dá novas propostas de uso e uma nova cara à peças tradicionais como a camisa e o blazer. Destaque também para as franjas, as peças assimétricas e aos paneaux estampados com ilustrações do artista Herbie que foram utilizados tanto como saias quanto por cima das camisas.
David Lee
David Lee estreiou na passarela da Casa de Criadores com uma coleção multicolor em que o crochê é a grande estrela. Intitulada ‘Um lugar seguro’, ela explora as sensações de conforto e hospitalidade nas texturas e peças que ‘abraçam’ e são receptivas associadas a elementos de proteção e segurança, como nas referências aos uniformes de serviços públicos.
A alfaiataria utilitária e o crochê se encontram de forma inusitada criando propostas modernas e super atuais.
Weider Silveiro
O verão 2020 de Weider Silveira foi inspirado na Grécia e no estilista Anastácio Jr., com quem trabalhou alguns anos atrás. A passarela foi tomada por vestidos, saias e camisas feitas em tecidos leves e com certa transparência que ganharam um trabalho de plissados e estampas localizadas. Isso em uma cartela de cores predominantemente branca, rosa e verde. Chique!
Fotos: Leo Faria/ Agência Fotosite.